A Quadradura do Círculo. A política dos EUA para a Rússia no Pós-Guerra Fria (II)
Por Sebastião Velasco e Cruz
A política dos Estados Unidos para a Rússia começa com a implosão da URSS, vale dizer, com a tentativa frustrada do golpe de Estado levada a efeito pela linha dura do regime, em 19 de agosto de 1991, que foi seguida de perto pela declaração de independência da Estônia, da Letônia, da Rússia, da Ucrânia, da Geórgia e, meses depois, pelo desaparecimento formal da União Soviética. Antes disso, o polo da relação com os Estados Unidos não era a Rússia, mas o Estado multinacional engendrado pelo Partido Comunista na esteira da Revolução bolchevique de 1917. Mas, quando os tormentosos acontecimentos acima aludidos ocorreram, a Guerra Fria já era pretérito. Há quanto tempo? A pergunta não admite resposta fácil... Leia mais
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(Arquivo) O então presidente americano, Ronald Reagan, e o secretário-geral soviético, Gorbachev, na Hofdi House, em Reykjavik, durante cúpula homônima, em 11 out. 1986 (Crédito: cortesia da Ronald Reagan Library/Flickr)
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Mike Pence, de vice a adversário de Donald Trump
Por Lucas Barbosa
No dia 5 de junho, Mike Pence formalizou sua candidatura à nomeação do Partido Republicano para as eleições presidenciais de 2024 nos Estados Unidos. A entrada de documentos na Comissão Federal Eleitoral foi seguida, dois dias depois, pelo lançamento da campanha em vídeo e por uma reunião com a imprensa na Universidade de Grand View, em Des Moines, Iowa. Há alguns anos, a candidatura de Pence seria impensável. Tendo servido como vice-presidente durante todo o mandato de Donald Trump (2017-2020), Pence foi um aliado e defensor fiel do ex-presidente. A cisão ocorreu em janeiro de 2021... Leia mais
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(Arquivo) O então president Donald Trump e seu vice, Mike Pence, no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, D.C. em 25 nov. 2019 (Crédito: Casa Branca/Shealah Ctraighead/Wikimedia Commons)
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Águas turbulentas:
impactos da assinatura do Tratado Aukus
Por Eduardo Mangueira
O anúncio da decisão de promover a aquisição de submarinos nucleares pela Austrália por meio do pacto de segurança trilateral AUKUS — composto por Austrália, Estados Unidos e Reino Unido — é mais um exemplo da escalada militar no Indo-Pacífico. Como parte da estratégia estadunidense de contenção da China, que atualmente conta com a maior Marinha do mundo, torna-se necessária a análise das características dessa ação, bem como suas possíveis consequências para o Indo-Pacífico... Leia mais
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Presidente Joe Biden (centro); premiê australiano, Anthony Albanese (à esq.); e premiê britânico, Rishi Sunak, em encontro do Aukus, em San Diego, Califórnia, em 13 mar. 2023 (Crédito: DoD/Chad J. McNeeley/Wikimedia Commons
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EUA lança nova Estratégia Nacional de Ciência e
Tecnologia de Defesa
Por Yasmim Reis
Em maio de 2023, o Departamento de Defesa lançou a nova Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia direcionada para a área de defesa dos EUA que tem como premissa, para alcançar suas novas diretrizes e objetivos, investir nas tecnologias emergentes críticas: biotecnologia, ciência quântica, Future G, tecnologia espacial, microeletrônicos, uma rede de sistema integrado, Inteligência Artificial, produção de energia renovável e mísseis hipersônicos, entre outras... Leia mais
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(Arquivo) Secretário americano da Defesa, Lloyd J. Austin III, e o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general Mark Milley, em entrevista coletiva no Pentágono, Washington, D.C., em 20 jul. 2022 (Crédito: DoD/Chad J. McNeeley/Flickr)
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Relações Brasil-EUA no século XIX:
a Flor Exótica e a Jovem República
Por Pedro Sena Pederneiras
Após a concretização de seus respectivos processos de independência, Estados Unidos e Brasil começam a direcionar suas políticas externas de acordo com seus próprios interesses, e não com os de suas antigas metrópoles europeias. A relação com os estadunidenses era uma das principais pautas da política externa brasileira no século XIX, e tal relacionamento assumiu formas diversas ao longo desse período, sendo marcado tanto por divergências quanto por aproximações... Leia mais
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Fim do Título 42: origem, impactos e consequências
para a imigração latina nos EUA
Por Greiciele da Silva Ferreira e João Felipe Ronqui de Carvalho
para Latino Observatory
A seção número 265 do Título número 42 do Código dos Estados Unidos de 1944 prevê a: “Suspensão de entrada e importação de locais definidos para prevenir a disseminação de doenças transmissíveis”. Durante o mandato de Donald Trump em 2020, essa cláusula foi utilizada para proibir a entrada de migrantes nos Estados Unidos, frente à crise pandêmica enfrentada pelo mundo na época. Desde sua ativação, a medida foi empregada para expulsar migrantes da fronteira entre os EUA e o México mais de 2,8 milhões de vezes, de acordo com dados da Agência de Proteção de Fronteiras e Alfândega dos EUA... Leia mais
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Freeing money from hegemon’s grip
By Marcos Cordeiro Pires, at China Daily Global
Observing the history of the 20th century, in 1901, the United States was already the largest economy in the world, but only in 1945, after World War II, did it become the hegemonic power in the world. Only with the Bretton Woods Conference in 1944, when the US dollar became the leading international currency, did the US secure an essential tool for its power over global finance. Since then, major international economic institutions such as the International Monetary Fund, the World Bank, and the World Trade Organization have developed under the immense influence of the US government... Read more
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A disposição das forças políticas
no primeiro mandato de Biden
Por Augusto Scapini
Nos dias 7 e 8 de dezembro de 2022, na PUC-SP, aconteceu o seminário anual do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos dos Estados Unidos (INCT-INEU), desta vez intitulado “Tempos Difíceis: o primeiro tempo do Governo Biden e as Eleições de Meio de Mandato”. O primeiro dia do encontro foi marcado por apresentações de temas referentes à política doméstica dos Estados Unidos, como os resultados das eleições de meio de mandato de 2022 (midterms), as projeções para as eleições presidenciais de 2024, os movimentos sociais das minorias e a revogação do direito ao aborto pela Suprema Corte (e suas possíveis consequências para a sociedade)... Leia mais
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EUA e seu modelo de desenvolvimento:
visões acerca dos dois primeiros anos do governo Biden
Por Lucas Amorim
A mesa 2 do seminário “Tempos Difíceis: o primeiro tempo do Governo Biden e as Eleições de Meio de Mandato” reuniu especialistas para debater as ações do presidente democrata Joe Biden, no poder há pouco mais de dois anos. Apesar da diversidade das abordagens, os integrantes da mesa fizeram apresentações a respeito do mesmo objeto, o modelo de desenvolvimento estadunidense, concentrando-se em sua sustentabilidade, a partir de seus aspectos político-econômicos, científico-tecnológicos e climático-ambientais... Leia mais
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O Governo Biden em ação
Por Haylana Burite
Esse informe apresenta a terceira mesa da conferência “Tempos Difíceis: o primeiro tempo do Governo Biden e as Eleições de Meio de Mandato”, ocorrido entre 7 e 8 de dezembro de 2022, intitulada O governo Biden em ação, a qual discute a política externa dos Estados Unidos, em termos de segurança internacional, de confrontamento das quatro principais potências – EUA, Europa, China, Rússia – de competição financeira e de segurança alimentar... Leia mais
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